Missão, visão e valores são três aspectos importantes da construção de uma empresa, mas muitas vezes acabam esquecidos na prática do dia a dia, relegados a apenas um tópico no website. Infelizmente, isso é muito comum e normalmente um subproduto do crescimento. À medida em que a organização ganha mais colaboradores e precisa se ajustar a novos processos, cabe ao presidente – e às lideranças – manter viva a cultura do seu nascimento, o que raramente acontece. 

Para os tecnicistas, esses aspectos culturais podem parecer secundários em detrimento ao objetivo principal de qualquer organização, que é obter crescimento e lucro, e essa é uma visão que em curto prazo pode dar resultados. Porém, a história mostra que empresas mais fortes são aquelas que conseguem manter, independente das mudanças de pessoas, processos e tecnologias internas, os laços com os ideais da sua fundação. Quantos exemplos não conhecemos de grandes corporações que, após a morte do seu líder visionário e “gênio”, não perderam muito da sua identidade? Marcas que passaram décadas inovando e cultivando uma legião de fãs de uma hora para a outra ficam órfãs, perdem a cabeça. Com isso, desatam o vínculo com os clientes, que não sabem mais o que esperar dos seus produtos e serviços. O impacto resultante é palpável sobre os negócios, pois influencia diretamente no desenvolvimento de novos produtos e qualidade dos serviços prestados, minando a fidelização.

Uma das bases do Programa Empresa Consciente é justamente transformar a camada de liderança a partir de ferramentas como análise transacional, mindfulness, programação neurolinguistica e coaching. A partir destes instrumentos, o profissional estará mais apto a se comunicar de forma transparente e eficaz com seus liderados, reverberando a cultura e valores da empresa para toda a organização, transformando-a para o futuro e auxiliando no seu crescimento sem que se perca a sua identidade no processo.