Cobranças, pressão por resultados, incertezas e mercado competitivo são alguns dos principais geradores de instabilidade emocional no mundo corporativo e surtem efeitos negativos no clima organizacional de toda a estrutura do negócio, culminando em perda de produtividade e, lá na ponta, queda no faturamento.
Ambientes tóxicos são construídos principalmente pela liderança. Preocupados em mostrar resultados definidos pela estratégia operacional, criam um ambiente de insegurança e desrespeito com os colaboradores, que se manifesta no tom de voz inadequado, palavras duras e postura invasiva, como se os fins justificassem os meios. A equipe, eternamente assombrada pelo fantasma da demissão, se recolhe e evita se posicionar. O trabalho é visto como um fardo e o líder não como companheiro, mas um déspota que só acredita em si mesmo. E, infelizmente, este modelo de gestão “quem pode mais, fala mais alto” costuma ser reproduzido em toda a cadeia hierárquica, da presidência ao operacional. Quem consegue ser produtivo em um ambiente assim?
Ciência e produtividade
Há anos a neurociência tem estudado como as condições do ambiente de trabalho e estímulos externos influenciam a produtividade. Ficar exposto a cenários de incertezas, especialmente os que se prolongam, provoca muito stress, que quando aliado a agitação em excesso, ausência de objetivos bem definidos, falta de foco e atenção – características comuns dos profissionais de hoje em dia -, o desempenho profissional fica seriamente comprometido.
O que as organizações de hoje precisam são líderes, que não estão nos seus cargos para comandar, mas para direcionar a estratégia da empresa, levar a cultura e valores da organização para os processos diários, mediar conflitos e, claro, tomar decisões. Porém, sempre em conjunto com a equipe. Várias cabeças sempre pensarão melhor do que uma.
O Grupo 5A sempre se pautou na premissa de que as empresas precisam contar com o colaborador certo no lugar certo como chave para ganhar produtividade. Em relação aos líderes, isso não é diferente. Com a evolução da ciência dos recursos humanos, hoje é possível identificar o profissional com o melhor perfil para encabeçar uma equipe, utilizar ferramentas que potencializem as suas habilidades e o transformem, de fato, em um profissional de liderança. Mas como isso é feito? O que é preciso, afinal, para ser um líder?
Como chegar ao perfil ideal?
O grande desafio das organizações agora é encontrar (ou formar) o líder que combine, na medida do possível, o melhor conjunto de qualidades, se sobressaindo a razão e equilibrando valores e inteligência emocional. Chegar a este resultado é um dos objetivos do Programa Empresa Consciente, idealizado pelo Grupo 5A, a partir de técnicas como a análise transacional, que possibilita a verificação de comportamentos negativos e auxilia no processo de mudança. O profissional quando tem acesso a essa teoria passa a entender sua estrutura funcional e identifica quais são os gatilhos que provocam o desequilíbrio emocional. O programa também trabalha com programação neurolinguística, que mostra as crenças limitantes do profissional e as modifica para atitudes transformadoras. Pelo lado da psicologia positiva, o líder recebe coaching para reflexão e identificação de alternativas para resolução de problemas, além de receber auxilio para aprender a estabelecer objetivos e se atentar às metas. Aliado a isso ainda está a técnica de “Mindfulness”, que utiliza a respiração para tranquilizar a mente e diminuir o stress e a ansiedade.
O enfoque da implementação desse programa na camada de liderança cria um ambiente de saúde física, mental e de bem-estar entre todos os colaboradores. Por meio de um sistema sólido de gestão de metas, meritocracia e pesquisas de clima organizacional é possível ainda mensurar a resposta dos profissionais aos treinamentos e o consequente aumento da produtividade em todos os níveis da empresa.
Bons líderes, via de regra, não nascem espontaneamente. É preciso cultivá-los, dar a eles instrumentos que os motivem a evoluir, transformando em definitivo a sua organização para o futuro.